quarta-feira, 23 de julho de 2014

POESIAS DE CORDEL COMO RECURSO INTERDISCIPLINAR DE ENSINO/ APRENDIZAGEM NAS SÉRIES INICIAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL.

http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2007/trabalhos/humanas/epg/EPG00164_01O.pdf

Resumo - Este artigo trata de um trabalho que foi desenvolvido em uma Escola da Rede Pública Estadual
de São José dos Campos, que perpassando por todas as áreas do saber, desembocou na elaboração de
um portfólio de versos de cordel elaboradas por um grupo de 33 alunos da segunda série do Ensino
Fundamental ciclo 1. No entanto, o percurso que ocorreu entre a investigação crítica e o primeiro contato
dos alunos e professora com as produções em cordel; a interpretação de versos conhecidos; ao
conhecimento e percepção da hibridação dos versos de cordel com a dramaturgia, a música, cinema e
outros; e o produto final (portfólio), demonstram claramente que a inovação a qual clama a educação pode
ocorrer pela releitura de recursos conhecidos da cultura popular se reaproveitados pela escola, como nesse
caso ocorreu com essa abordagem, dos Versos de Cordel.


CORPO E CONCEITO.

Se ocupa lugar, mesmo sem pulsar
é corpo.

Se for vivo ou se for morto
é corpo. 

A leitura é consequência de um corpo ciência

A leitura é complemento do corpo excremento.

A leitura como advento do conceito,
contradiz o feito...


(CLÁUDIA - 2014)




domingo, 20 de julho de 2014

RUBEM ALVES


Sobre pássaros que voam
Dizem que partem e voltam
Oh! Seres universais
voltem sempre aos seus quintais!

Liberdade é o que amam
contra correntes proclamam:
Somos marujos. (Têm mais)
Sempre voltamos ao cais.

Se foste,  haverás de voltar
Mas qual o ponto de partida
neste mundo circular?

Sou asas não vou esperar
Tanto faz se é volta ou ida.
O infinito é nosso lar.


(CLÁUDIA – 2014)

terça-feira, 15 de julho de 2014

sábado, 12 de julho de 2014

FOME (revisado)


Li tristeza no olhar do homem.
E ele me disse que era fome...
Já era  mais de meio dia,
prenunciava  tarde fria.

Eu nada sei daquele rosto
em quem morava um riso fosco.
Mas que comeu com alegria,
de uma breve cantoria

Desigualdade é um frio trágico.
Mas a vida tem sopro mágico.
E em seu olhar veio a harmonia,
um brilho nasceu como joia.

E ele deu-me de improviso
um doce e belo sorriso.
Que foi um presente e  momento
de leve saudável alimento.

Como Belchior eu peço: Vida
devagar com estas feridas!
Cure a dor que nos consome.
Pois, todos sentimos fome.

                                                       (CLÁUDIA - 2014)










segunda-feira, 7 de julho de 2014

O TEMPO


Culpado ou  inocente,
do valor irreparável:
O tempo é prudente.

Na história demarca
o inalterável
O tempo onipresente

No reencontro sente
o inexorável:
O tempo onisciente

No Futuro do presente
indecifrável
O tempo onipotente!

(CLÁUDIA – 2014)

sábado, 5 de julho de 2014

A CALÇA JEANS NO MEIO DO QUARTO


O artista
Qual o seu nome?
Suas obras ao acaso?
(Não vêm ao caso!)

A obra
Falo aqui da ligeira aparição:
Elevação, arte visual,
inusitada composição.
Provocação sensorial:
distraída oposição
a um padrão formal.

A instalação
No chão do quarto
belo acerto!
Índico blue moda,
invenção da roda.
Não se derramava ao chão,
definia-se em ebulição.
Veste adotada por mineiros,
exportada ao mundo inteiro.
nítida instalação, croqui
que me dava um recado:
-Mãe!  Passei por aqui...

(CLÁUDIA – 2011- revisada)

quinta-feira, 3 de julho de 2014

terça-feira, 1 de julho de 2014

SUPER HOMEM

Sonhei com o super-homem
E nele vi sintetizada toda a minha vontade:
Se os meus olhos dormem
sou laçada pelo olhar sem acuidade
e meus medos somem...
Que seus frágeis abraços de eternidade
e seus  dedos ágeis, me desarmem!
Pois amo um  Homem
que superou a invenção da  velocidade.
Superou o Superman
e resgatou para si a  toda a verdade.
Superou a precisão do sêmen,
superou o culto da masculinidade,
superou o hímen
e resgatou para si a humanidade.
Eu amo um Super Homem


(CLÁUDIA – 2014)

SOBRE UM SONHO

A lua escureceu
Entalhou você e eu
fisgados por Morpheu.

CLÁUDIA -2014

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CLAUDIA REGINA LEMES: Gravação caseira - música popular

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