Todos estes anos,
tantos abandonos
e eu sobrevivi.
Que tropeço!
Não me peça para ouvir
teu pedido do avesso:
Que eu pare de sorrir...
Meu sorriso é coisa séria
corre na artéria.
É uma resposta à vida,
é minha matéria
É quase um grito.
Zombar aflito
da miséria....
E eu juro não é desafio
é puro epitáfio...
(CLÁUDIA - MAIO/2014)