Suplício
de Tântalo.
“AVISO
DOS DEUSES AOS DESIGUAIS
OBEDEÇAM
SE DO OLIMPO OUVIREM:
JAMAIS!!
NÉCTAR É PROIBIDO AOS MORTAIS.”
Mas, o Rei eu que sou: meditou Tântalo.
É um contrato!
E vou contestá-lo
Veremos as coisas por outro ângulo
E como ele fez? Roubou os manjares,
desafiou dos imortais
os saberes
Imaginem a fúria de
divinos seres
Tântalo foi condenado
ao suplício:
viver pra sempre, castigo
e ócio
Morar no Tártaro e sob o vício
Com fome e sede procura riachos
Vê límpidas águas,
uvas em um cachos.
Mas, como castigo pelos
seus caprichos.
Tudo que vê, some
quando se aproxima
Minuto de alegria,
seguido de lágrima.
O comando divino vem
sempre de cima
Quem sofre desejos, não
saciados.
De certo, também
cometeu tal pecado.
Pelos seus deuses foi
tantalizado.
Claudia Regina Lemes (2014)