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terça-feira, 24 de dezembro de 2013
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
About Kurt Cobain
ABOUT
KURT COBAIN
Kurt foi um anjo rebelde tão intenso que não coube neste mundo pequeno.
Nascido
em Abeerden (1967), teve infância e adolescência tumultuadas. Conviveu com a violência
doméstica de seu padrasto contra usa
mãe, foi banido de casa por sua, tendo que ir para a casa, com parentes, ou amigos. Instalou-se às margens lamacentas do
rio Wishkah, onde morou de
forma precária. Kurt foi “apresentado” às anfetaminas, com prescrição médica
para tratamento de hiperatividade quando ainda era criança e nunca mais deixou de fazer uso de substâncias quimicas.
Alcançou
sucesso e fama como músico, liderando o grupo Nirvana. Considerado por muitos
como o último príncipe do Rock, recusava qualquer título que o enaltecesse não
se deslumbrava com a vida de celebridade. Era na verdade um antiastro.
A
indústria cultural, no entanto, implacável transformava em “mercadoria de
consumo” tanto suas convenções como suas contravenções: “Era um homem de vontade forte, embora igualmente movido por um vigoroso
auto-desprezo. Mesmo aqueles que o conheciam melhor achavam que quase não o conheciam”
(CROSS, 2013, p.5).
Recusava-se
entrar em limusine, seus jeans eram verdadeiramente velhos e rasgados, calçava tênis
“Converse” tão velhos, quanto sujos e não dispensava sequer o menor cuidado com
a aparência ou até mesmo a higiene. Era imitado por jovens do mundo inteiro, que na verdade, não compreendiam a essência de seu recado. Kurt não convivia bem com a
exposição de uma imagem de astro. Seu autodesprezo o ensinara a não lidar bem
com carinhos em demasia, era reservado, sensível não só para a música, mas,
também para os traços. Kurt expressava-se também através dos desenhos que
fazia, desde a infância. Faziam parte de seus projetos de arte, as caricaturas
e bonecas retratadas pela beleza ou figuras grotescas.
Liderava
o Nirvana e participava ativamente da organização harmônica, arranjos, frases e
convenções das músicas do grupo que eram incansavelmente, avaliadas e “retocadas”
participava de cada detalhe também nas
produções dos shows, cenários, iluminação, contratos e tudo mais que envolvia o
Nirvana. Suas letras eram paradoxais e reveladores. Versos
que deixavam o ouvinte incerto sobre se ele expressava circunstancias internas
ou externas. O tom emocional das canções desafiava a interpretação dos
ouvintes. Kurt irritava-se com as análises freudianas feitas por jornalistas às
suas letras. Fez caricatura de Ronald Reagen, satirizada, pixou no templo da
cidade: Deus é gay e tornou-se figura non
grata na cidade natal, onde após sua
morte, foi homenageado com a escultura de sua guitarra, em local de visitação
pública.
Kurt
foi um anjo rebelde tão intenso que não coube neste mundo pequeno.
CLAUDIA
REGINA LEMES (2013)
domingo, 15 de dezembro de 2013
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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
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