terça-feira, 22 de setembro de 2015

Semiótica das Culturas

Semiótica das Culturas

Para Cidmar Teodoro Pais, todos os processos semióticos são suscetíveis de serem parcialmente explicados pelo simples modelo da oposição entre o eixo sintagmático e o eixo paradigmático. Como também todos os processos semióticos possuem universo de unidades memorizadas disponíveis para a sintaxe  (que é um conjunto de regras combinatórias para a produção de enunciados constitutivos do discurso). No caso das semióticas verbais, as línguas naturais que conhecemos são sequenciais e discretamente descontínuos da informação. Também toda semiótica- objeto possui processos de produção de significado, informação, sustentação, valores e ideologias. Com estes processos e, por eles temos a permanente construção e reconstrução dos saberes sobre o mundo e a visão de mundo. Os processos semióticos são portanto instrumentos de pensar o existente.

Semiótica: Signos, cultura e representações

Cultura é um conceito amplo.

Quando tratamos de cultura podemos nos remeter ao que contrapõe o conceito de natureza. O homem em estado originário é o homem primitivo que vivia ligado à natureza e dela fazia parte. O homem em estado de cultura é o homem já  separado da natureza e que passou a observá-la de forma distanciada. Não mais sendo parte dela, podendo inclusive representá-la.
Este desligamento se deu no longo processo de evolução que não cessou. Ou seja: estamos em pleno processo evolutivo. 
O homem separado da natureza passa a ter necessidade de representá-la. E isto ocorre instintivamente (ou seja: o desligamento da natureza não é completo) pela necessidade de preservação e garantia de sobrevivência da espécie. Ou seja: O homem adquire cultura no momento em que passa a representar através de signos as coisas existentes no mundo. 
É provável que o homem precisando caçar para alimentar-se, num momento de escassez,  necessitou criar estratégias para garantir o sucesso da caça. Fez isto através de desenhos nas paredes das cavernas onde se abrigava. As pinturas rupestres já eram representações e possuíam um universo representativo extremamento rico, que nos fornece possibilidades de inúmeras leituras dos primeiros momentos da aquisição  e registros de signos e da capacidade de leituras destas significações por outros homens.  
Em um momento posterior, o homem já sendo pastor de animais que aprendeu domesticar, necessitou de estratégias para controlar a posse destes animais. Criou portanto um sistema representativos de quantidades. Cada cálculo (pedra) significava uma quantidade. Observe que quantidades são representações/ abstrações que foram criadas muito antes de surgirem os números e suas diversas formas de representá-los.

Claudia Regina Lemes 

Obras Consultadas: 

Erich Fromm - Psicanálise da Sociedade Contemporânea

Cidmar Teodoro Pais - Semiótica das Culturas

sábado, 10 de janeiro de 2015

Plantação de algodão


Flor ao cair


Sobre silêncios


Moda


Da janela


Arquiteto universal


Arobed - sereia


Humanidade


Sobre naturezas


Sobre liberdades


domingo, 4 de janeiro de 2015

Sobre solidariedade

Eu entendo por solidariedade algo que se tem por todas as pessoas. Pelo ser humano. Fazer um recorte, escolher um modelo (que seja conveniente) e posar de solidário/a é falta de caráter é politicagem.

Acho que 2015 começou!!!

Postagem em destaque

CLAUDIA REGINA LEMES: Gravação caseira - música popular

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