domingo, 13 de abril de 2014

ÁGUA


Cedo quis nadar na superfície do mar
me faltando leveza, desci à profundeza
Tinha o corpo vestido de cinco sentidos
no mergulho sofrido de olhos despidos,

Eu buscava um mistério em perdido tesouro
Que jamais estaria em um ancoradouro
nas águas se escondia com toda a certeza.
(infinito vertical do azul turquesa)...

As vezes embarcando em navios piratas
quis cicatrizes, mais do que ouros e pratas
E de tudo, o naufrágio foi o melhor estágio

Se me encontrei perdida em terra esquecida
Não tive outra saída, construí minha vida:
Valiosa é a lanterna, na viagem interna.
 
(CLÁUDIA - 2014)

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