Histórias do meu velho...
Ele (meu pai) conta que sentado
com uns colegas na varanda de sua casa, no interior região de Novaes/ SP, vê subir pelo alpendre, uma taturana
(dessas que dizem queimar a pele). Impediu
que a matassem, pois os que lá estavam diziam que aquele bicho causava
doença, etc..
Diz meu pai que o bicho chegou bem perto dele... Levantou a parte dianteira do corpo, como se quisesse dirigir-lhe alguma comunicação. Com isso, ele retirou a lagarta/taturana, com uma folha de papel e a colocou em um tronco de árvore, onde ela permaneceu imóvel.
Na manhã seguinte, logo cedo, foi ver como estava a sua lagarta e não mais a encontrou. Em seu lugar havia um casulo preso ao tronco. Ele entendeu que se tratava da metamorfose de sua lagarta.
Durante algumas manhãs ele foi até a árvore e lá estava o casulo dependurado despretensiosamente ao tronco. Porém, em uma manhã especial, como se aguardasse por ele, lá estava ao invés de lagarta, ao invés de casulo, uma maravilhosa borboleta azul que o presenteou, preenchendo os seus olhos de encantamento com um vôo calmo antes de partir.
Meu pai acredita que foi um presente, não por pensar que lagartas são inteligentes suficiente para presenteá-lo desta forma, mas, um presente vindo de um saber maior, da harmonia entre as diversas formas de vidas deste planeta que te coloca em contato com a essência e, pelo sopro da vida, te fez perceber semelhante a tantas formas.
Diz meu pai que o bicho chegou bem perto dele... Levantou a parte dianteira do corpo, como se quisesse dirigir-lhe alguma comunicação. Com isso, ele retirou a lagarta/taturana, com uma folha de papel e a colocou em um tronco de árvore, onde ela permaneceu imóvel.
Na manhã seguinte, logo cedo, foi ver como estava a sua lagarta e não mais a encontrou. Em seu lugar havia um casulo preso ao tronco. Ele entendeu que se tratava da metamorfose de sua lagarta.
Durante algumas manhãs ele foi até a árvore e lá estava o casulo dependurado despretensiosamente ao tronco. Porém, em uma manhã especial, como se aguardasse por ele, lá estava ao invés de lagarta, ao invés de casulo, uma maravilhosa borboleta azul que o presenteou, preenchendo os seus olhos de encantamento com um vôo calmo antes de partir.
Meu pai acredita que foi um presente, não por pensar que lagartas são inteligentes suficiente para presenteá-lo desta forma, mas, um presente vindo de um saber maior, da harmonia entre as diversas formas de vidas deste planeta que te coloca em contato com a essência e, pelo sopro da vida, te fez perceber semelhante a tantas formas.
Esta história, não é, apesar de
parecer, uma história antiga, da tradição oral que foi passando de gerações em
gerações. O início desta história está na minha geração porque ela foi contada
recentemente pelo meu pai, de uma experiência vivida e registrada pelo seu sentido
de mundo.
Meu pai é a pessoa que me ensina a olhar. Ele nunca sentou-me a sua frente para fazer um discurso ou me dar um sermão. Ele sempre se senta ao meu lado e me ensina ser quem eu sou apenas sendo quem ele é...E ele é um herói...
Meu pai é a pessoa que me ensina a olhar. Ele nunca sentou-me a sua frente para fazer um discurso ou me dar um sermão. Ele sempre se senta ao meu lado e me ensina ser quem eu sou apenas sendo quem ele é...E ele é um herói...
Claudia Regina Lemes
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