Eu trabalho com escolas da periferia, crianças e
adultos dos bairros mais afastados de São José dos Campos. Afastados não no
sentido de distância física, mas, no sentido humano, social. São afastados do
olhar, da lente de quem apareceu um dia para pedir-lhes voto.
De repente, esses estudantes da periferia, declaram luto pela morte violenta de um "ídolo" que os representa. Eu não conhecia o MC da Leste, pois funk não está entre as minhas preferências musicais (mas, não odeio e nem tapo os meus ouvidos). Se eu quero que eles me ouçam, eu preciso também ouvi-los. Se eu quero que eles saibam o que eu sei, eu preciso também saber o que eles sabem. Só por meio deste diálogo eu consigo alcançar em parte o conteúdo simbólico da periferia, onde eu trabalho, as vezes por opção e as vezes por falta dela e, propor reflexões com as quais eu acredito ensinar, mas, sei também que muito aprendo.
De repente, esses estudantes da periferia, declaram luto pela morte violenta de um "ídolo" que os representa. Eu não conhecia o MC da Leste, pois funk não está entre as minhas preferências musicais (mas, não odeio e nem tapo os meus ouvidos). Se eu quero que eles me ouçam, eu preciso também ouvi-los. Se eu quero que eles saibam o que eu sei, eu preciso também saber o que eles sabem. Só por meio deste diálogo eu consigo alcançar em parte o conteúdo simbólico da periferia, onde eu trabalho, as vezes por opção e as vezes por falta dela e, propor reflexões com as quais eu acredito ensinar, mas, sei também que muito aprendo.
(Claudia, 15/07/2013)
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