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segunda-feira, 25 de maio de 2020
domingo, 24 de maio de 2020
CLAUDIA REGINA LEMES: CLAUDIA REGINA LEMES: Ciência, Tecnologia e a cont...
CLAUDIA REGINA LEMES: CLAUDIA REGINA LEMES: Ciência, Tecnologia e a cont...: CLAUDIA REGINA LEMES: Ciência, Tecnologia e a contribuição destes setore... : https://www.facebook.com/notes/claudia-regina-lemes/ci%C3%AAnc...
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CLAUDIA REGINA LEMES: CLAUDIA REGINA LEMES: Ciência, Tecnologia e a cont...: CLAUDIA REGINA LEMES: Ciência, Tecnologia e a contribuição destes setore... : https://www.facebook.com/notes/claudia-regina-lemes/ci%C3%AAnc...
CLAUDIA REGINA LEMES: CLAUDIA REGINA LEMES: Deboche do Caos
CLAUDIA REGINA LEMES: CLAUDIA REGINA LEMES: Deboche do Caos: CLAUDIA REGINA LEMES: Deboche do Caos : O deboche do caos CLAUDIA REGINA LEMES · SEXTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2020 · 2 MINUTOS 6 lei...
Uma breve análise da Reunião Ministerial de 22 de Abril de 2020 - sob a ótica das imagens
Não comentarei aqui os palavrões, as confissões criminosas, o escárnio com as vidas humanas que ficaram expostas nas falas da citada reunião ministerial. Para escrever esta nota, fiz o exercício de diminuir o som e observar as imagens.
Vi um grupo de homens brancos diante de uma mesa e alguns sorrisos amarelados.
Moro - o Ministro que alavancou a decisão da divulgação de tal vídeo após deixar o Ministério - manteve-se de braços cruzados quase no tempo total da reunião.
Ao fundo o slogan e a imagem do “Pró Brasil”. Um poster composto de crianças brancas representando a parcela da elite brasileira.
Uma mulher – Damaris Ministra de Estado da Mulher - com semblante alienado.
Salles – Ministro do Meio Ambiente - apresentou-se por maior parte do tempo com cotovelos apoiados na mesa e tórax projetado para frente em posição de ataque - posição esta justificada pela sua fala que já sabemos: o confronto com as leis, as regras, as normas, ao Meio Ambiente justificam sua postura corporal. Do seu lado direito o Ministro da Saúde - hoje já fora do ministério - Teich ex-Ministro da Saúde - levemente encurvado e sem encarar os palestrantes, se posicionou durante a fala de Salles com a boca entreaberta sobrancelhas elevadas para o alto - espanto - olhou-o nos olhos parecendo atônito seguindo atentamente a sua fala e seus movimentos faciais eram acompanhados por Teich que parecia não só ouvi-lo como também lê-lo através da face. Um indivíduo que dedicou a vida aos estudos da saúde humana, provavelmente não aceita com tranquilidade o argumento de se aproveitar da distração da imprensa com as mortes para galgar os degraus que se deseja com relação relaxamento de leis ambientais. A expressão de Teich denota perplexidade.
O Ministro da Educação de todos o mais curvado sobre a mesa, barba e cabelos mal cuidados, aparência de desleixo denota a baixa autoestima de um ministro que provavelmente se vê pequeno diante dos funcionários de carreira do Ministério que aceitou dirigir: situação que expõe para ele mesmo quão pouco ele é. Ao falar o ódio nasce da sua expressão facial. Mesmo sem som, é nítida a intensidade de sua raiva expressa na tensão dos lábios, nos gestos dos braços e mãos. Teich se afasta para não ser atingido pelo movimento de braço do ministro Wentraub.
O vice presidente – Mourão – sorri com ar de quem assiste uma comédia, mas reserva-se das gargalhadas. Sorri com o canto dos lábios e por vezes desvia o olhar para o presidente mantendo o cuidado de olha-lo de baixo para cima de forma que o olhar precise ser erguido para alcançar o do presidente. Tal qual os cães para o seu dono.
Durante a exposição verbal do Ministro Marinho - que apresenta algumas discordâncias de Guedes - parte dos integrantes da mesa movimentam as mãos para a própria boca, escondendo-a num sinal de que pensavam: isto não se pode falar, afinal o Guedes é o “filho preferido”. Bolsonaro se porta na posição de rei. Demonstra o que pensa isto sobre si mesmo: um monarca que não deve ser contrariado, que espera ser reverenciado, que pode investir contra seus opositores, sejam eles quem forem. A imagem mostra que aquele grupo entende por Brasil: um lugar a ser explorado, uma selva a ser botada ao chão, um território a ser tomado do povo pelos verdadeiros brasileiros. O que se entende por brasileiros: homens brancos burgueses, heterossexuais defensores de dogmas, poderes e posição social que consideram direitos humanos coisas de opositores. Dominadores de algumas mulheres brancas omissas e crianças brancas advindas destes relacionamentos. Este é o Brasil acima de todos: acima de todo o resto da população.
Homens e mulheres negros/as, indígenas, mestiços, empobrecidos/as, mulheres e homens pensantes, defensores dos direitos humanos, homossexuais e minorias: UNI-VOS ... pois eles querem nossas cabeças.
Vi um grupo de homens brancos diante de uma mesa e alguns sorrisos amarelados.
Moro - o Ministro que alavancou a decisão da divulgação de tal vídeo após deixar o Ministério - manteve-se de braços cruzados quase no tempo total da reunião.
Ao fundo o slogan e a imagem do “Pró Brasil”. Um poster composto de crianças brancas representando a parcela da elite brasileira.
Uma mulher – Damaris Ministra de Estado da Mulher - com semblante alienado.
Salles – Ministro do Meio Ambiente - apresentou-se por maior parte do tempo com cotovelos apoiados na mesa e tórax projetado para frente em posição de ataque - posição esta justificada pela sua fala que já sabemos: o confronto com as leis, as regras, as normas, ao Meio Ambiente justificam sua postura corporal. Do seu lado direito o Ministro da Saúde - hoje já fora do ministério - Teich ex-Ministro da Saúde - levemente encurvado e sem encarar os palestrantes, se posicionou durante a fala de Salles com a boca entreaberta sobrancelhas elevadas para o alto - espanto - olhou-o nos olhos parecendo atônito seguindo atentamente a sua fala e seus movimentos faciais eram acompanhados por Teich que parecia não só ouvi-lo como também lê-lo através da face. Um indivíduo que dedicou a vida aos estudos da saúde humana, provavelmente não aceita com tranquilidade o argumento de se aproveitar da distração da imprensa com as mortes para galgar os degraus que se deseja com relação relaxamento de leis ambientais. A expressão de Teich denota perplexidade.
O Ministro da Educação de todos o mais curvado sobre a mesa, barba e cabelos mal cuidados, aparência de desleixo denota a baixa autoestima de um ministro que provavelmente se vê pequeno diante dos funcionários de carreira do Ministério que aceitou dirigir: situação que expõe para ele mesmo quão pouco ele é. Ao falar o ódio nasce da sua expressão facial. Mesmo sem som, é nítida a intensidade de sua raiva expressa na tensão dos lábios, nos gestos dos braços e mãos. Teich se afasta para não ser atingido pelo movimento de braço do ministro Wentraub.
O vice presidente – Mourão – sorri com ar de quem assiste uma comédia, mas reserva-se das gargalhadas. Sorri com o canto dos lábios e por vezes desvia o olhar para o presidente mantendo o cuidado de olha-lo de baixo para cima de forma que o olhar precise ser erguido para alcançar o do presidente. Tal qual os cães para o seu dono.
Durante a exposição verbal do Ministro Marinho - que apresenta algumas discordâncias de Guedes - parte dos integrantes da mesa movimentam as mãos para a própria boca, escondendo-a num sinal de que pensavam: isto não se pode falar, afinal o Guedes é o “filho preferido”. Bolsonaro se porta na posição de rei. Demonstra o que pensa isto sobre si mesmo: um monarca que não deve ser contrariado, que espera ser reverenciado, que pode investir contra seus opositores, sejam eles quem forem. A imagem mostra que aquele grupo entende por Brasil: um lugar a ser explorado, uma selva a ser botada ao chão, um território a ser tomado do povo pelos verdadeiros brasileiros. O que se entende por brasileiros: homens brancos burgueses, heterossexuais defensores de dogmas, poderes e posição social que consideram direitos humanos coisas de opositores. Dominadores de algumas mulheres brancas omissas e crianças brancas advindas destes relacionamentos. Este é o Brasil acima de todos: acima de todo o resto da população.
Homens e mulheres negros/as, indígenas, mestiços, empobrecidos/as, mulheres e homens pensantes, defensores dos direitos humanos, homossexuais e minorias: UNI-VOS ... pois eles querem nossas cabeças.
sexta-feira, 1 de maio de 2020
CLAUDIA REGINA LEMES: Ciência, Tecnologia e a contribuição destes setore...
CLAUDIA REGINA LEMES: Ciência, Tecnologia e a contribuição destes setore...: https://www.facebook.com/notes/claudia-regina-lemes/ci%C3%AAncia-tecnologia-e-a-contribui%C3%A7%C3%A3o-destes-setores-em-tempos-de-crise/...
CLAUDIA REGINA LEMES: Deboche do Caos
CLAUDIA REGINA LEMES: Deboche do Caos: O deboche do caos CLAUDIA REGINA LEMES · SEXTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2020 · 2 MINUTOS 6 leituras Escrevo este texto apó...
Deboche do Caos
O deboche do caos
Escrevo este texto após ter visto em rede social o vídeo de uma família (incluindo criança) debochando da atual crise pandêmica. Resumindo: o vídeo mostra pessoas com máscaras hospitalares carregando mortos (pessoas dramatizando defuntos), fundo musical e coreografia. Uma criança usando máscara de caveira também participa da “brincadeira” feita a partir do sofrimento das famílias do Brasil e do mundo que perdem seus entes. O último boletim sobre mortos mundial, atualizado há cinco dias (05/04/2020), é de (sessenta e cinco mil duzentas e setenta e duas mortes).
A este respeito pensei primeiramente se em algum outro país do mundo isto aconteceria. Realmente não sei e não me detive em investigar. Preocupei-me, logo em seguida, em pensar o que poderia levar um grupo de pessoas, inseridos em uma determinada sociedade, praticar tal zombaria diante de uma situação que necessitaria no mínimo um pouco de solidariedade e calor humano.
É claro que não há resposta única para explicar um fenômeno tão complexo mas me ponho a pensar sobre o impacto da mídia na formação da população que convive há anos com piadas ofensivas de programas como “pânico”. Tal programa já foi condenado diversas vezes pela justiça vezes a indenizar suas vítimas. Condenações que causam mais popularidade e audiência aos programas e por isto mesmo tais polêmicas não os detém. As consequência destas jocosidades em uma sociedade que não tem hábito leitor e que possui um sistema educacional frágil, acaba sendo a formação de meros espectadores que reproduzem o que assistem sem o mínimo de senso de seletividade e crítica. A mídia na atualidade informa mais do que a escola e a família. Mas se ao menos estas duas últimas fossem instituições que munissem seus entes de capacidade crítica e de discernimento, talvez não seríamos tantas vezes surpreendidos por atitudes tão bizarras como a que vemos no vídeo que aqui critica. Infelizmente estamos em um momento em que a mídia, a família, o governo e a educação estão todas enredadas na mesma malha.
Cláudia Regina Lemes - 10/04/2020.
Um corpo que caminha para o fundo do abismo
Como já era de se esperar, a exemplo de outros pronunciamentos, a coletiva do Jair Bolsonaro em 24/04/2020 para esclarecer a saída do Ex-Ministro Moro, poderia ser tudo, menos um discurso coerente e inteligível. Para tal pronunciamento o presidente convocou os seus Ministros e membros do Corpo Republicano para mostrarem-se presentes diante das Câmeras de TV. O pronunciamento durou em torno de quarenta minutos. Os membros prostraram-se de pé - em posição de sentido - e lá permaneceram inexpressivos enquanto Jair Bolsonaro encabeçava o discurso. Como um corpo que fala, ainda que demente o representante da República proferiu a maior parte do tempo sobre eventos fora do assunto em questão. Falou de taxímetro, de namoros do filho, de aquecedores de piscina, de cartão corporativo, do envolvimento da família de sua mulher com tráfico de drogas e falsidade ideológica e coisas deste tipo, enquanto os membros imóveis ocupavam seus lugares no salão. Foi um discurso emitido por um corpo esquizofrênico, um corpo machista, um corpo inseguro necessitando de autoafirmação. Um corpo que se expressa mal e não se faz compreender. Um corpo de olhares mórbidos. Um corpo masculino, branco, burguês, escravo de suas próprias mentiras. Um corpo em que as pernas pisoteiam os braços que por sua vez estapeiam as faces. Um corpo impotente e estéril. Um corpo doente e fadado a loucura. Um corpo de ministros e apoiadores que continuam com o Bolsonaro porque são da linhagem dos que não têm nada a perder. Um corpo que vai com ele para o fundo do abismo porque sabem que ocupam atualmente lugares que jamais ocupariam, pois são incompetentes para tal. Sabem que se a frente do governo federal estivesse um presidente responsável e comprometido o desenvolvimento do Brasil eles não estariam lá.
Ciência, Tecnologia e a contribuição destes setores em tempos de crise.
Motivada pela pergunta sobre o que podemos esperar da Ciência e da Tecnologia nestes tempos sombrios de pandemia, vem em mente termos como: equilíbrio, amor pelo conhecimento, sabedoria, informação, comunicação, empenho, clareza, pesquisa, inteireza, sobriedade, trabalho e principalmente honestidade.
No que tange à saúde pública - tema que nos interessa imensamente neste momento - cito a OPAS - Organização Pan-Americana de Saúde que trabalha com os países das Américas, na melhoria da saúde e qualidade de vida de suas populações. Atua no escritório regional da Organização Mundial da Saúde para as Américas. Oferece cooperação técnica em saúde e ações diante de emergências. Tem a sua sede regional, em Washington - EUA.
A Folha Informativa - COVID 19 da OPAS(1) - atualizada em 16 de abril de 2020 declara que a doença causada pelo novo coronavírus constitui uma EMERGÊNCIA DE SAÚDE PÚBLICA DE IMPORTÂNCIA INTERNACIONAL. Foram confirmados no mundo - até o dia 16 de Abril de deste ano - 1.991.562 (um milhão novecentos e noventa e um mil, quinhentos e sessenta e dois) casos. Até o momento estamos contabilizando em torno de 130.885 (cento e trinta mil) mortes. O números do Brasil segundo tal Organização é de 30.425 (trinta mil, quatrocentos e vinte e cinco) casos confirmados e 1.924 (mil novecentos e vinte e quatro) mortes até a tarde do dia 16 de abril de 2020. Até da data e hoje, 17 de Abril de 2020, a informação mundial é a de que para tal doença: “ NÃO HÁ VACINA E NEM TRATAMENTO ESPECÍFICO. Apenas tratamento de sintomas. Os casos graves podem precisar de oxigênio suplementar e respiração mecânica.
O mundo inteiro se preocupa em encontrar um tratamento adequado ou uma vacina que contenha a disseminação deste vírus.
Voltando à linha de raciocínio, que motivou a pergunta deste ensaio, vamos lembrar que desde a formação dos ministérios de Jair Bolsonaro, o Brasil tem o ex astronauta Marcos Pontes à frente do Ministério de Ciência Tecnologia e Comunicação. Tal ministro que até a semana passada mantinha-se no esquecimento, surgiu para anunciar a existência de um medicamento eficaz na cura de 94% dos casos da COVID19. Foi surpreendente pois, logo em seguida, ficou claro que tal informação fora um rompante, sem comprovação científica ou sequer pesquisa. Aliás trata-se de um remédio vendido em farmácia para curar verminoses. Tal ministro é engenheiro militar da reserva, sem experiência em pesquisa farmacêutica e sem contato com o setor de saúde pública. Após participar entrar para a reserva da aeronáutica, atuou como garoto propaganda de travesseiros.
Coincidentemente, também nesta semana, o Ministro que estava a frente do Ministério da Saúde - Luis Henrique Mandetta, que ao contrário de Marcos Pontes esteve nos últimos meses protagonizando a cena política e midiática, foi demitido pelo chefe de Estado após semanas de ameaças e desentendimentos. Tal Ministro tinha uma boa interlocução com a população e talvez foi este o maior motivo de sua demissão. Mandetta mostrou-se claramente contrario ao comportamento intempestivos e sem base científica do presidente ao divulgar informações em desacordo com a Organização Mundial de Saúde e do próprio Ministro - médico de formação. Há que se lembrar também que entre os primeiros infectados no Brasil, estava toda a comitiva da presidência e talvez o próprio Bolsonaro que a exemplo do Marcos Pontes, também andou fazendo propaganda enganosa de medicamento para cura da COVID 19 - neste caso a cloroquina. Bolsonaro desconsiderou publicamente a gravidade da pandemia, como também tem desrespeitado de forma ostensiva todas as orientações de cuidados e precauções contra a disseminação da doença.
Brasileiros. Somos uma população ameaçada. Um povo fragilizado que em meio ao risco de vida, nos vemos preteridos em favor das engrenagens de um sistema desumano. Mandetta desobedeceu a rainha louca, pois dizia em seus discurso que a sua prioridade era salvar vidas. Seu erro foi ser coerente: virtude que o condenou à demissão. Como se todo o exposto, não fosse suficiente, hoje recebemos a notícia de que o Presidente do CNPq - João Luiz Filgueiras de Azevedo foi exonerado: “[...] de acordo com a Associação de Servidores do CNPq, a exoneração pode estar ligada ao posicionamento de Azevedo que pedia mais verbas e autonomia para a entidade.( G1)(2). O Termo Ciência remete ao conceito de CONHECIMENTO. O termo Tecnologia remete ao conceito de PROCEDIMENTO. As duas áreas do saber se fundem e têm competências impossíveis de serem comparadas hierarquicamente porque são complementares e interdependentes. Estamos na contramão das ações compatíveis tanto com a Ciência como com a Tecnologia. Somos reféns do pensamento mágico de um presidente que em desprezo dos resultados da Ciência e Pesquisa, tem como providência a convocação do povo brasileiro para jejuar em combate a pandemia.
O Brasil segue, sucateado. Sem respeito à Ciência, sem valorização à Pesquisa, sem insumos Tecnológicos. Um país cuja a Comunicação está precária, a Saúde fragilizada, a Educação desgovernada. Caminhamos para a miséria. Somos ridicularizados mundialmente por causa dos arroubos do bobos-da corte e da rainha-louca. Rainha esta rodeada de séquitos que aguardam o momento oportuno de lhe puxarem o tapete. O que podemos esperar da Ciência, Tecnologia Inovação e Comunicação? Na atual conjuntura, ao que vejo, não podemos esperar nada.
REFERÊNCIAS E NOTAS https://www.facebook.com/notes/claudia-regina-lemes/ci%C3%AAncia-tecnologia-e-a-contribui%C3%A7%C3%A3o-destes-setores-em-tempos-de-crise/1104551873264773/
1-https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=6101:covid19&Itemid=875
2- https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2020/04/17/presidente-do-cnpq-joao-luiz-filgueiras-de-azevedo-e-exonerado.ghtml
A Folha Informativa - COVID 19 da OPAS(1) - atualizada em 16 de abril de 2020 declara que a doença causada pelo novo coronavírus constitui uma EMERGÊNCIA DE SAÚDE PÚBLICA DE IMPORTÂNCIA INTERNACIONAL. Foram confirmados no mundo - até o dia 16 de Abril de deste ano - 1.991.562 (um milhão novecentos e noventa e um mil, quinhentos e sessenta e dois) casos. Até o momento estamos contabilizando em torno de 130.885 (cento e trinta mil) mortes. O números do Brasil segundo tal Organização é de 30.425 (trinta mil, quatrocentos e vinte e cinco) casos confirmados e 1.924 (mil novecentos e vinte e quatro) mortes até a tarde do dia 16 de abril de 2020. Até da data e hoje, 17 de Abril de 2020, a informação mundial é a de que para tal doença: “ NÃO HÁ VACINA E NEM TRATAMENTO ESPECÍFICO. Apenas tratamento de sintomas. Os casos graves podem precisar de oxigênio suplementar e respiração mecânica.
O mundo inteiro se preocupa em encontrar um tratamento adequado ou uma vacina que contenha a disseminação deste vírus.
Voltando à linha de raciocínio, que motivou a pergunta deste ensaio, vamos lembrar que desde a formação dos ministérios de Jair Bolsonaro, o Brasil tem o ex astronauta Marcos Pontes à frente do Ministério de Ciência Tecnologia e Comunicação. Tal ministro que até a semana passada mantinha-se no esquecimento, surgiu para anunciar a existência de um medicamento eficaz na cura de 94% dos casos da COVID19. Foi surpreendente pois, logo em seguida, ficou claro que tal informação fora um rompante, sem comprovação científica ou sequer pesquisa. Aliás trata-se de um remédio vendido em farmácia para curar verminoses. Tal ministro é engenheiro militar da reserva, sem experiência em pesquisa farmacêutica e sem contato com o setor de saúde pública. Após participar entrar para a reserva da aeronáutica, atuou como garoto propaganda de travesseiros.
Coincidentemente, também nesta semana, o Ministro que estava a frente do Ministério da Saúde - Luis Henrique Mandetta, que ao contrário de Marcos Pontes esteve nos últimos meses protagonizando a cena política e midiática, foi demitido pelo chefe de Estado após semanas de ameaças e desentendimentos. Tal Ministro tinha uma boa interlocução com a população e talvez foi este o maior motivo de sua demissão. Mandetta mostrou-se claramente contrario ao comportamento intempestivos e sem base científica do presidente ao divulgar informações em desacordo com a Organização Mundial de Saúde e do próprio Ministro - médico de formação. Há que se lembrar também que entre os primeiros infectados no Brasil, estava toda a comitiva da presidência e talvez o próprio Bolsonaro que a exemplo do Marcos Pontes, também andou fazendo propaganda enganosa de medicamento para cura da COVID 19 - neste caso a cloroquina. Bolsonaro desconsiderou publicamente a gravidade da pandemia, como também tem desrespeitado de forma ostensiva todas as orientações de cuidados e precauções contra a disseminação da doença.
Brasileiros. Somos uma população ameaçada. Um povo fragilizado que em meio ao risco de vida, nos vemos preteridos em favor das engrenagens de um sistema desumano. Mandetta desobedeceu a rainha louca, pois dizia em seus discurso que a sua prioridade era salvar vidas. Seu erro foi ser coerente: virtude que o condenou à demissão. Como se todo o exposto, não fosse suficiente, hoje recebemos a notícia de que o Presidente do CNPq - João Luiz Filgueiras de Azevedo foi exonerado: “[...] de acordo com a Associação de Servidores do CNPq, a exoneração pode estar ligada ao posicionamento de Azevedo que pedia mais verbas e autonomia para a entidade.( G1)(2). O Termo Ciência remete ao conceito de CONHECIMENTO. O termo Tecnologia remete ao conceito de PROCEDIMENTO. As duas áreas do saber se fundem e têm competências impossíveis de serem comparadas hierarquicamente porque são complementares e interdependentes. Estamos na contramão das ações compatíveis tanto com a Ciência como com a Tecnologia. Somos reféns do pensamento mágico de um presidente que em desprezo dos resultados da Ciência e Pesquisa, tem como providência a convocação do povo brasileiro para jejuar em combate a pandemia.
O Brasil segue, sucateado. Sem respeito à Ciência, sem valorização à Pesquisa, sem insumos Tecnológicos. Um país cuja a Comunicação está precária, a Saúde fragilizada, a Educação desgovernada. Caminhamos para a miséria. Somos ridicularizados mundialmente por causa dos arroubos do bobos-da corte e da rainha-louca. Rainha esta rodeada de séquitos que aguardam o momento oportuno de lhe puxarem o tapete. O que podemos esperar da Ciência, Tecnologia Inovação e Comunicação? Na atual conjuntura, ao que vejo, não podemos esperar nada.
REFERÊNCIAS E NOTAS https://www.facebook.com/notes/claudia-regina-lemes/ci%C3%AAncia-tecnologia-e-a-contribui%C3%A7%C3%A3o-destes-setores-em-tempos-de-crise/1104551873264773/
1-https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=6101:covid19&Itemid=875
2- https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2020/04/17/presidente-do-cnpq-joao-luiz-filgueiras-de-azevedo-e-exonerado.ghtml
QUANDO OS FILHOS ACORDAM
https://www.facebook.com/notes/claudia-regina-lemes/quando-os-filhos-acordam/1114244138962213/
Escrevi este texto pensando na imagem de um filho que acorda se apoia no berço e chora para chamar a atenção dos pais. A partir desta imagem pensei nos filhos deste grande Brasil e comecei a perguntar-me: “E se neste país tivesse uma justiça séria, realmente justa?”
E se esta justiça, da minha ficção, concluísse com seriedade as investigações das fake-news que envolvem os filhos do Bolsonaro; as investigações sobre as vendas de chocolates que mobilizou milhões e os filhos do Bolsonaro; as investigações que envolvem a morte do policial Adriano amigo dos filhos do Bolsonaro; as investigações que envolvem a participação do agressor - acusado de esfaquear Bolsonaro - em um curso de tiro onde também frequentava um dos filhos do Bolsonaro; as investigações que envolvem as ocupações e construções civis em áreas não regularizadas na cidade do Rio de Janeiro; as investigações sobre o enriquecimento rápido e exponencial dos filhos do Bolsonaro; as investigações que envolvem o assassinato da Marielle?
Caso tivéssemos tal justiça séria, e realmente justa, em todas as suas instâncias e procedimentos, talvez estes filhos fossem chamados a pagar pelos seus crimes. E quando isto acontecesse talves estes filhos acordassem da ilusão de poder que seu pai lhes ensinou. Estes filhos que leram na cartilha de comunicação violenta, de exemplos desonestos, de princípios frágeis e preconceituosos. Filhos que aprenderam a política do jeito fácil, a política de levar vantagem em tudo. Filhos que aprenderam falsidade religiosa com um pai que os eleva por ter alegado "saír" com metade da vizinhança, a ponto de perder a conta e a referência de quem são estas pessoas. Pai que se coloca publicamente para declarar que existem mulheres que não merecem serem estupradas porque são feias. Pai que se coloca publicamente para parabenizar torturadores. Pai que usa de mentiras (fake-news) para ganhar uma eleição. Pai que educa seus filhos para o ódio aos negros, às mulheres, aos cientistas, aos educadores exemplares de nossa nação como Paulo Freire.
Realmente tendo em vista o exemplo de pai que é, não há dúvida de que Bolsonaro é responsável pelos crimes de seus filhos e por isto tenta safá-los de pagar por eles.
Se Bolsonaro falhar na blindagem dos filhos que ele criou para serem o que são, talvez estes seres desenvolvam algum gérmen de esclarecimento e humanidade. Quando estes filhos forem chamados, por alguma fagulha de justiça que ainda exista neste país, talvez repensem as bases em que foram constituídos os selves de cada um deles, mesmo que não possam voltar atrás nos crimes que cometeram e nas pessoas que prejudicaram. Estes filhos que hoje não passam de números: 01, 02, 03, 04 que saiu com 50% do condomínio e 05 ou fraquejada, talvez um dia acordem de suas grandes ilusões se revoltem contra o pai que poderia te-los feito pessoas melhores. Isto não é impossível de acontecer, mas penso que é improvável que ocorra por causa do quanto estes filhos já estejam impregnados da influência que a educação paterna lhes ocasionou.
Quanto ao povo, na figura de seus apoiadores/as, filhos estes ilegítimos, que não contem com a proteção do "pai" quando forem chamados a pagar pelos erros que cometeram motivados por tal influência. Bolsonaro já se mostra um "pai" irresponsável, desafetuoso e omisso que diante das grandes dificuldades é capaz de retrucar: "e daí?" E quando estes filhos despertarem?
E se esta justiça, da minha ficção, concluísse com seriedade as investigações das fake-news que envolvem os filhos do Bolsonaro; as investigações sobre as vendas de chocolates que mobilizou milhões e os filhos do Bolsonaro; as investigações que envolvem a morte do policial Adriano amigo dos filhos do Bolsonaro; as investigações que envolvem a participação do agressor - acusado de esfaquear Bolsonaro - em um curso de tiro onde também frequentava um dos filhos do Bolsonaro; as investigações que envolvem as ocupações e construções civis em áreas não regularizadas na cidade do Rio de Janeiro; as investigações sobre o enriquecimento rápido e exponencial dos filhos do Bolsonaro; as investigações que envolvem o assassinato da Marielle?
Caso tivéssemos tal justiça séria, e realmente justa, em todas as suas instâncias e procedimentos, talvez estes filhos fossem chamados a pagar pelos seus crimes. E quando isto acontecesse talves estes filhos acordassem da ilusão de poder que seu pai lhes ensinou. Estes filhos que leram na cartilha de comunicação violenta, de exemplos desonestos, de princípios frágeis e preconceituosos. Filhos que aprenderam a política do jeito fácil, a política de levar vantagem em tudo. Filhos que aprenderam falsidade religiosa com um pai que os eleva por ter alegado "saír" com metade da vizinhança, a ponto de perder a conta e a referência de quem são estas pessoas. Pai que se coloca publicamente para declarar que existem mulheres que não merecem serem estupradas porque são feias. Pai que se coloca publicamente para parabenizar torturadores. Pai que usa de mentiras (fake-news) para ganhar uma eleição. Pai que educa seus filhos para o ódio aos negros, às mulheres, aos cientistas, aos educadores exemplares de nossa nação como Paulo Freire.
Realmente tendo em vista o exemplo de pai que é, não há dúvida de que Bolsonaro é responsável pelos crimes de seus filhos e por isto tenta safá-los de pagar por eles.
Se Bolsonaro falhar na blindagem dos filhos que ele criou para serem o que são, talvez estes seres desenvolvam algum gérmen de esclarecimento e humanidade. Quando estes filhos forem chamados, por alguma fagulha de justiça que ainda exista neste país, talvez repensem as bases em que foram constituídos os selves de cada um deles, mesmo que não possam voltar atrás nos crimes que cometeram e nas pessoas que prejudicaram. Estes filhos que hoje não passam de números: 01, 02, 03, 04 que saiu com 50% do condomínio e 05 ou fraquejada, talvez um dia acordem de suas grandes ilusões se revoltem contra o pai que poderia te-los feito pessoas melhores. Isto não é impossível de acontecer, mas penso que é improvável que ocorra por causa do quanto estes filhos já estejam impregnados da influência que a educação paterna lhes ocasionou.
Quanto ao povo, na figura de seus apoiadores/as, filhos estes ilegítimos, que não contem com a proteção do "pai" quando forem chamados a pagar pelos erros que cometeram motivados por tal influência. Bolsonaro já se mostra um "pai" irresponsável, desafetuoso e omisso que diante das grandes dificuldades é capaz de retrucar: "e daí?" E quando estes filhos despertarem?
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